O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que seu governo vai trabalhar pela estabilidade macroeconômica, respeitando contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.
Bolsonaro afirmou que o Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e que mudar essa condição é um dos maiores compromissos de seu governo.
O presidente acrescentou, ainda, que vai buscar integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para eliminar "práticas desleais de comércio" e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais.
O discurso de Jair Bolsonaro durou cerca de oito minutos. Ele aproveitou para ressaltar que o país é o que mais preserva do meio ambiente e que sua missão é unir a preservação com “o necessário desenvolvimento econômico”.
"Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós. A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças à sua tecnologia e à competência do produtor rural. Menos de 20% do nosso solo é dedicado à pecuária. Essas commodities, em grande parte, garantem superávit em nossa balança comercial e alimentam boa parte do mundo", declarou. “Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico, lembrando que são interdependentes e indissociáveis”, informou.
Respaldo no Congresso
Em seu discurso, Bolsonaro ainda afirmou que confia que seu governo terá respaldo no Congresso e citou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, como principal pessoa no governo a trabalhar no combate à corrupção.
O presidente eleito afirmou aind que até o final de seu mandato, o país ocupará uma posição no ranking de melhores países para fazer negócios. "Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes [Economia], nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios", disse.
(Com informações da agência Reuters)
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